domingo, junho 5

... Por dentro, eu estou gritando.



        Eu. A garota mais indecisa do mundo, do MEU MUNDO, precisando fazer decisões e preferindo optar por não decidir, mas essa decisão está mais para uma fuga do que para a solução de um problema. Mas cedo ou mais tarde eu vou ter que escolher entre tentar ou desistir, não vou poder adiar por muito mais tempo e em qualquer momento pode vir a tona minha maior conquista ou até meu maior fracasso. Mas a vida é assim, feita de erros e acertos e vai ser ao longo do tempo que vou viver e aprender a somar as derrotas e transformar em experiências, para mais tarde reviver essa situação e ter tudo sob controle. Tudo não, quase tudo, porque meus pensamentos controlam-se sozinhos, me deixando fora do comando e pensando de maneira independente em coisas que nunca quis sentir, mas que sem ver nem pra quê percorrem minha mente, mostrando uma grande intimidade com aquele lugar, andando lentamente como se tivesse autoridade para me deixar em devaneios e eu aqui, sem poder fazer nada, só me restando desfrutar desses perigos. E de novo me vêem a cabeça, a pergunta que mais parece uma sina. O que fazer? Como resolver de uma maneira suave e que não machuque ninguém? Assim, eu volto para o começo, para a linha de partida, para as decisões daquela garota indecisa, virando um ciclo vicioso e nunca tendo uma resposta, porque junto com ela vai vir o desprazer de viver sem descobertas e eu tenho certeza que ninguém vai querer continuar assim. Quer dizer eu não vou querer, não vou julgar os demais, agora eu prefiro prosseguir com os sonhos de uma dúvida, do que com a morbidez de uma verdade.


Um comentário:

  1. A ideia é boa e concreta, além de uma coisa que eu acho legal: não ter fim, sempre haverá algo mais para argumentar.
    Continue trabalhando suas ideias.

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